Era permiana
Clima
Neste período, o ajuntamento de todas as massas de terra para formar o supercontinente Pangeia se consolidou. O desaparecimento dos mares interiores fez com que o clima se tornasse mais seco no interior do continente. Longe dos ventos que traziam a umidade do mar, estas regiões passaram a se converter em desertos colossais, o que possivelmente dificultava muito a sobrevivência de animais e plantas.
O clima mais seco também fez diminuir as grandes florestas e pântanos (abundantes no Carbonífero), assim os níveis de oxigênio da atmosfera também diminuíram até os níveis atuais, ou talvez até mesmo um pouco inferiores.
Flora
A flora é caracterizada pelo surgimento e pela proliferação das coníferas, que se tornam as plantas dominantes a partir deste período e se mantém até o período Cretáceo, quando se dá a proliferação das angiospermas.
Outras plantas comuns da época incluem cicadáceas e as chamadas samambaias com sementes, destas se destaca o gênero Glossopteris. O fóssil mais antigo encontrado até hoje, do período Permiano, é de uma Glossopteris.
Fauna
Relativamente à fauna, se destacam o maior desenvolvimento e diversificação dos répteis; que passam a dominar definitivamente o mundo, atingindo grandes porte (ex. Moschops) e o topo da cadeia alimentar (ex. Dimetrodon); e a decadência dos artrópodes gigantes; que se extinguem neste período. Com a queda do nível de oxigênio da atmosfera, os artrópodes terrestres já não podiam manter o grande porte,