Era Napoleônica
No dia 8 termidor do ano II, ou 26 de julho de 1794, o líder jacobino Maximilien
Robespierre
discursa
para
vários
deputados
que
tinha
feito
uma
lista
de
contrarevolucionários, os quais estavam presentes naquela sala, além de dizer que aquela planície era cheia de pessoas falsas e corruptas, em suma, xingou a todos. No dia seguinte, conhecido como 9 termidor disse que iria dizer os nomes da lista. Antes de proferir uma palavra do documento ele foi preso e logo seria levado ao Tribunal
Revolucionário. Mas antes, tentou suicídio, onde não se sucedeu. Ferido, foi julgado e levado para a guilhotina o carrasco Sansons soltou a lâmina. Estava acabado o terror jacobino. E o rolar da cabeça de Robespierre significava algo tremendo, um alívio para todos que perderam amigos, parentes etc para a fúria desse jacobino.
É interessante e trivial notar que uma das principais falhas de Robespierre foi que ele se isolou politicamente, matou muitos, como seu amigo Danton. Alguns até achavam que tinha enlouquecido, foi por causa desse isolamento que MAximilien acabou no mesmo lugar que havia colocado outros.
Sem um líder, o poder estava nas mãos da planície, que se formou para criar o
Diretório, esse era do poder executivo. Diferentemente da Convenção, no diretório havia
5 diretores que se alternavam para evitar a centralização do poder. Já no poder legislativo estavam dois órgãos, o Conselho dos Quinhentos, onde deputados com no mínimo 30 anos elaboravam leis, as quais seriam mandadas para o Conselho dos Anciãos, esse, com deputados de no mínimo 45 anos aceitavam ou não as leis. Foi assim que a planície, ou pântano se organizou na política.
Os incompetentes criaram três leis, o Fim da Lei do Máximo, mostrando aí o
Liberalismo econômico, a Restauração da Escravidão, que acabaria levando à independência do Haiti, e o Voto Censitário, esse dizia que só as pessoas com uma renda definida poderiam votar. Essas leis