Arte Educação

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CURSO DE ARTES VISUAIS LICENCIATURA - EAD
CENTRO DE ARTES
ELIZANGELA ROSA DE ARAÚJO JUVÊNCIO
PESQUISA INDIVIDUAL

Cachoeiro de Itapemirim – ES
2014
1. O papel do espectador na apreciação das obras de Arte Moderna
A partir do vídeo de Celso Favaretto bem como dos demais vídeos e textos disponibilizados, e do pressuposto que são muitos os estilos artísticos, que se delinearam historicamente de acordo com o contexto de cada época, este texto apresenta algumas considerações acerca do papel do espectador de Arte, principalmente do Modernismo. Conforme explicitado no vídeo “Arte Clássica - Oficina de Arte e Educação”, o artista da Arte Moderna tinha como ponto de partida para suas criações a busca do novo, utilizando para isso elementos característicos, como cores mais vibrantes, figuras deformadas, perspectivas e cenas diferentes, entre outros aspectos. Segundo Proença (2002, p. 229), no Brasil o movimento Modernista teve o ponto de partida em 1912, quando Oswald de Andrade começa a falar do Manifesto Futurista, de Marinetti, que propõe "o compromisso da literatura com a nova civilização técnica", iniciou com a “atividade crítica e literária com Menotti de/ Picchia, Mário de Andrade e alguns outros artistas que vão se conscientizando do tempo em que vivem”, enfatizando o descontentamento com o estilo clássico no campo da literatura, que marcava o início do movimento modernista. Entre os escritores modernistas destacam-se: Oswald de Andrade, Guilherme de Almeida e Manuel Bandeira.
Oswald de Andrade, conclamando os brasileiros para uma valorização de suas raízes nacionais, cria movimentos, como o Pau-Brasil, escreve para os jornais expondo suas ideias renovadoras e participa de grupos de artistas que começam a se unir em tomo de uma nova proposta estética. Realiza exposições, expondo a arte moderna para os brasileiros com obras de Lasar Segall, em 1913, e a de Anita Malfatti, em 1917, influenciadas pelo cubismo,