A ERA NAPOLEONICA
O início da Era Napoleônica é um desdobramento de diversos conflitos entre a burguesia e as camadas populares durante da Revolução Francesa. Durante a terceira fase desta, também conhecida como Diretório, foi-se instalado um governo burguês e uma nova constituição. Nessa fase, o poder executivo era composto por cinco diretores.
O golpe do 18 Brumário, articulado pelos diretores temerosos da crescente popularidade do militar, levou ao poder Napoleão Bonaparte com o apoio da baixa burguesia e do exército, dando início da Era Napoleônica, que futuramente seria dividida em três fases: o consulado, o império e o governo de cem dias.
A principal característica deste período é a de se assemelhar a uma república. Napoleão garantiu a estabilidade econômica da França, além de consolidar o capitalismo a fim de combater com a Inglaterra. Criou o Banco da França, responsável por ceder créditos para o incentivo da indústria no país além de controlar a inflação. Também foi responsável pelo Senado e pelo Tribunal, o setor legislativo do Estado.
Sagaz como era, Napoleão não deixou de lado o apoio da Igreja, assinando concordatas com o papa. Assim, o Estado poderia confiscar as terras da Igreja desde que desse suporte e amparo a esta. Além disso, criou o Código Civil Napoleônico, onde assegurava a igualdade perante a lei, o direito a propriedade privada, a proibição de greves e o restabelecimento da escravidão.
Seu governo foi marcado pela paz externa e graças a isso, através de um plebiscito, Napoleão Bonaparte foi declarado único Cônsul Vitalício Hereditário, o que desencadeou, pouco tempo depois também por plebiscito, a sua proclamação como Imperador.
Com o apoio do povo, através de um plebiscito, a França entrava em um regime monárquico do qual Napoleão seria o Imperador. A corte era constituída pela alta burguesia, membros da elite do exército e pela antiga nobreza.
A Inglaterra, inimigo histórico da França, sempre foi o seu principal alvo e durante esse