Era Napoleonica
ESQUEMA A RESPEITO DO CONHECIMENTO MINIMAMENTE NECESSÁRIO EM TERMOS DE:
1) CONCEITOS PREVIAMENTE DISCUTIDOS;
2) CONJUNTURA (FATOS FUNDAMENTAIS);
3) ESTRUTURA (DIMENSÕES PROCESSUAIS, QUE EXIGEM OPERAÇÕES INTERPRETATIVAS DE ORDEM
ANALÍTICA E SINTÉTICA)
EXPLICAÇÃO NECESSÁRIA: Este texto tem a forma esquemática (e não discursiva, como os três textos anteriores) em razão, fundamentalmente, da falta de tempo do autor. Ruim com este texto; pior sem ele. Entretanto, debaixo das suas insuficiências-escombros (apresentação esquemática e não discursiva), talvez seja possível garimpar, com a batela da memória, farelos de todas as seis aulas em que, num debate coletivo, tais questões foram exaustivamente trabalhadas; se assim nenhuma pepita não for descoberta, ao menos alguns fragmentos de ouro-de-tolo poderão ser amealhados. Em palavras menos confusas: o esquema talvez sirva de coordenadas para uma viagem pela memória, como uma fôrma que se deve rechear com ingredientes-lembranças. Otimismo infundado? Retórica de autor que se diz sem tempo mas que, na realidade, está de corpo-mole? Não (muito): algum valor o texto esquemático sempre pode ter; por exemplo: radiografar o esqueleto de leituras e / ou aulas dialogadas e, assim, permitir o pensamento abstrato, que é tanto mais potente quanto mais / melhor se exerce o senso de hierarquia; com textos esquemáticos se fazem bons fichamentos-de-leitura, por exemplo (bom argumento de autodefesa!).
OUTRA E ÚLTIMA EXPLICAÇÃO NECESSÁRIA: O autor do texto nunca viu dedicatórias senão em textos discursivos. Por isso é que este texto quer (mas talvez não deva) dedicar-se ao Felipe Mente (que tão gentilMENTE e elogiosaMENTE pediu uma síntese discursiva, sinceraMENTE disposto a lê-la, com argúcia que só faz aumentar e aumentar e aumentar). Talvez, então, pudesse ser dedicado ao Leo Knoll (que tão brilhantemente intuitivo quanto avesso a disciplina e método