era do conhecimento
Na Era do Conhecimento busca-se o "homem global", o homem integrado. Onde o homem global está envolvido, não existe trabalho. O trabalho aparece com a divisão do trabalho e com a especialização das tarefas. Com a Tecnologia da Informação, o homem volta a se envolver ¬como nas sociedades tribais completamente em seus papéis. Nessa nova organização, o homem se transforma em coletor de informações, num conceito inclusivo de "cultura". No mundo deste final de século, nômade e sem emprego, o homem se volta para a busca de conhecimento e o desenvolvimento dos processos criativos. Isso leva consequentemente à previsão de que, principalmente na área de serviços, o emprego irá desaparecer e com ele o homem trabalhador, mudando a visão de "classe trabalhadora" como entendida até então. Pretende-se que, na nova fase das organizações, os problemas sociológicos clássicos ¬ o trabalhador como apêndice da máquina, o trabalhador como escravo dos produtos do seu trabalho, e o trabalhador sem possuir verdadeiramente os frutos do seu trabalho¬ sejam superados.
A educação também é afetada, na medida em que passa a ser cada vez mais direcionada para a descoberta, ao invés de apenas no sentido tradicional da instrução. Para as organizações empresariais isso é uma necessidade hoje. O homem global, munido de uma instrução abrangente e flexível, que lhe conferisse mobilidade social e organizacional, sempre foi uma utopia. Hoje está se tornando uma realidade, através das novas tecnologias de educação continuada e na ênfase crescente no trabalho intelectual.
A nova ordem econômica mundial, no que se refere às organizações empresariais, gravita em torno da inovação contínua cimentada pela flexibilidade entre os atores, uma vez que estes possuem diferentes culturas, valores e crenças. Tais atributos necessitam, portanto, de constantes aprimoramentos sem o que o aprendizado individual torna-se fragmentado e compromete o aprendizado organizacional.
Contudo, ressalta-se neste