Era das Revoluções
O resumo contido nesse documento, expõe tópicos essenciais para o entendimento de algumas palavras de Eric Hobsbawm, em sua obra “A Era das Revoluções”. Segue em anexo, os pontos principais abordados pelo autor (com citações) em relação à Revolução Francesa.
2 CAPÍTULO III – A REVOLUÇÃO FRANCESA
2.1 PARTE I
A Revolução Francesa formou a política e a ideologia do mundo do século XIX.
A França trouxe o conceito e o vocabulário do nacionalismo, forneceu os códigos legais, o modelo de organização técnica e científica para a maioria dos países.
Para alguns historiadores o final do Século XVIII foi a "era da revolução democrática", sendo a
Revolução Francesa apenas um exemplo.
A Revolução Francesa pode não ter sido um fenômeno isolado, mas foi muito mais fundamental que outros fenômenos contemporâneos e suas consequências foram portanto mais profundas.
Os seguintes itens esclarecem essa afirmativa:
a) A RF se deu no mais populoso e poderoso Estado da Europa (não considerando a Rússia).
b) A RF foi uma revolução social de massa.
c) A RF foi ecumênica ("o primeiro grande movimento de ideias da cristandade ocidental que teve qualquer efeito real sobre o mundo islâmico”).
As origens da Revolução Francesa devem ser procuradas não meramente em condições gerais da
Europa, mas sim, na situação específica da França.
a) ORIGEM 1 - O conflito entre a estrutura oficial e os interesses estabelecidos do velho regime e as novas forças sociais ascendentes era mais agudo na França do que em outras partes.
A situação dos camponeses piorava (“A minoria dos camponeses que tinha um constante excedente para vendas se beneficiava dos preços crescentes; o resto, de uma maneira ou de outra, sofria, especialmente em tempos de má colheita, quando dominavam os preços de fome.”)
A Revolução Francesa começou como uma tentativa aristocrática de recapturar o Estado. A tentativa foi calculada por duas razões:
a) Subestimou