Equoterapia
Foi-se o tempo, em que os animais eram tidos apenas como de estimação, companheiros para os momentos de tristeza ou guardadores de patrimônio. Atualmente, os animais estão cada vez mais sendo inseridos em tratamentos, principalmente quando se trata de crianças, idosos ou pessoas com algum tipo de deficiência (seja motora ou intelectual). “A relação entre o cavalo e o homem há muito tempo entrelaçam-se em histórias estonteantes de poder, magia, criação, espiritualidade, cura e conquistas que povoam o imaginário humano. Desde épocas remotas, o cavalo tem sido um elemento de forte participação na vida do homem, seja como meio de transporte, trabalho, reabilitação, alimentação, lazer, fabricação de soro e vacinas, de esporte ou mesmo na guerra como meio de conquista de territórios, lutas e enquanto mito num misto de crenças que o colocam como dotado de poderes, um ser alado. O cavalo também possui um registro histórico, é um ser empírico.” (Vanessa Martins Rubim) As sessões equoterápicas são um desafio para o praticante, pois é uma constante busca pelo estado de equilíbrio, mesmo tendo sincronia entre os centros gravitacionais da pessoa e do cavalo, os movimentos contínuos do animal provocam desequilíbrios na pessoa. É uma tensa relação de conflitos em busca de harmonia. Os profissionais que forem atender as necessidades do paciente/praticante em conjunto aos benefícios que o cavalo proporciona deve se desprender do pensamento limitado de que o paciente/praticante é incapaz de se desenvolver e aprender.
Síndrome de Down
O desenvolvimento cognitivo das crianças com Síndrome de Down vem sido considerado estático por muito tempo, o que dificulta o desenvolvimento da mesma, principalmente no ambiente escolar. Porém, transformações foram ocorrendo e novas concepções foram trazendo à tona a proposta da inclusão social e assim enfraquecendo a crença de que os portadores de Síndrome de Down são incapazes.