Equipe volante
Conflito é toda opinião divergente ou maneira diferente de ver ou interpretar algum acontecimento. A partir disso, todos os que vivemos em sociedade temos a experiência do conflito. Desde os conflitos próprios da infância, passamos pelos conflitos pessoais da adolescência e, hoje, visitados pela maturidade, continuamos a conviver com o conflito intrapessoal (ir/não ir, fazer/não fazer, falar/não falar, comprar/não comprar, vender/não vender, casar/não casar etc.) ou interpessoal, sobre o qual nos deteremos. São exemplos de conflito interpessoal a briga de vizinhos, a separação familiar, a guerra e o desentendimento entre alunos.
Segundo Brunner (apud Chrispino e Chrispino, 2002), a educação passou e ainda vem passando por grandes transformações que afetaram suas raízes e concepções. A primeira grande transformação foi o surgimento da escola enquanto ente destinado especificamente à educação, à transmissão de conhecimentos, de forma organizada e focada. O ensino assume forma sistêmica e institucional, passando a ocorrer fora do seio familiar. A segunda revolução diz respeito à introdução dos sistemas educacionais públicos. O Estado passa a interferir na educação, que sai da tutela exclusiva da Igreja. O modelo administrativo adotado é o burocrático, baseado na rigidez de controle e na homogeneização.
Em seguida se deu uma transformação que no Brasil vem ocorrendo em sua fase inicial e diz respeito à massificação da educação; fenômeno caracterizado pelo índice de 96,7% de crianças matriculadas no ensino fundamental, segundo dados do último Censo Escolar, disponíveis na página eletrônica www.mec.gov.br. O Brasil fica muito a desejar se comparado a outros países onde esta massificação ocorreu antes, como por exemplo, na Suécia que em 1875 tinha apenas 1% de analfabetos. No entanto, apesar de ser objetivo