Equilíbrio Químico
Consideremos uma reação representada pela equação geral: Sejam V1 e V2 as velocidades das reações dire¬ta e inversa, respectivamente. Supondo que essas reações sejam elementares, temos:
V1 = K1 [A] [B] e V2 = K2 [C] [D] No início da reação, isto é, no instante em que misturamos a mols de A com b mols de B, V1 as¬sume o seu valor máximo, porque [A] e [B] têm seus valores máximos. Com o decorrer do tempo, [A] e [B] vão diminuindo, pois A e B vão sendo consumidos na reação direta e, consequentemente, V1 vai diminuindo. À medida que C e D vão-se formando na rea¬ção, suas concentrações vão aumentando e, consequentemente, V2 aumenta com o decorrer do tempo. Como V1 diminui e V2 aumenta, depois de al¬gum tempo teremos V1 = V2. A partir desse instan¬te, [A], [B], [C] e [D] permanecem constantes, por¬que, num mesmo intervalo de tempo, o número de mols de cada substância consumidos numa reação é igual ao número de mols formados na reação de sentido oposto.
No instante em que V1 = V2, dizemos que o sis¬tema atingiu o equilíbrio. A partir desse instante, o sistema constitui um equilíbrio químico. Equilíbrio químico é uma reação reversível, na qual a velocidade da reação direta é igual à velocidade da reação inversa. Consequentemente, as concentrações de todas as substâncias participantes permanecem constantes.
CONSTANTE DE EQUILÍBRIO EM SISTEMAS HOMOGÊNEOS
Consideremos o equilíbrio representado pela equação geral: Supondo que as reações nos dois sentidos se¬jam elementares, temos: v1 = k1 [A]a [B]b v2 = k2 [C]c [D]d
Equilíbrio → v1 = v2 → k1 [A]a [B]b = k2 [C]c [D]d