equilibrio quimico
Andrés Raviolo e Andoni Garritz
Os resultados de uma revisão bibliográfica sobre analogias utilizadas para ensinar equilíbrio químico são apresentados. Os autores pretendem com isso contribuir para o trabalho de professores e alunos reunindo a literatura dispersa. Muitas das analogias publicadas são desconhecidas dos professores pois elas têm aparecido em uma grande dispersão de tempo em revistas internacionais. Essas analogias foram classificadas em cinco grupos e são apresentados os aspectos que representam o fenômeno, as possíveis dificuldades de aprendizagem e as concepções alternativas que podem promover. Além disso, são examinados sua utilização em aula e pelos cientistas, sua presença em livros e a analogia criada pelos alunos. equilíbrio químico, analogias, pesquisa bibliográfica, Ensino Superior
Recebido em 29/10/2007; aceito em 30/10/2007
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Parece que não existe tópico na química introdutória universitária que apresente mais dificuldades para os estudantes do que o do equilíbrio químico.
Depois de tentar durante mais de 30 anos dar respostas claras às suas perguntas, cheguei a obter grande simpatia deles, dando-me conta de que é inerentemente um tema difícil.
(Hildebrand, 1946, p. 589)
Os últimos 20 anos têm presenciado um crescente interesse no ensino e na aprendizagem da ciência pelo uso de modelos e de explicações químicas freqüentemente usando modelos analógicos aceitos por cientistas, professores ou autores de textos.
(Harrison e De Jong, 2005, p. 1135)
E
m química, assim como em todas as ciências e na vida cotidiana, são empregados analogias, metáforas ou modelos para conseguir explicar um fenômeno que não é observável. Entretanto, Treagust, Duit e Nieswandt (2000) dizem
QUÍMICA NOVA NA ESCOLA
que a literatura sobre a utilização de analogias no ensino e na aprendizagem da ciência é ambivalente com relação à validade ou invalidade da apresentação de analogias singelas ou múltiplas como a melhor forma