Epopeia
Redação
Belém, 30 de Abril de 2009
Epopeia
Introdução
A epopéia ressurgiu no Classicismo como mais um exemplo da influência do mundo antigo. Na Grécia, Homero deixa para a humanidade as epopéias Ilíada e Odisséia; em Roma, Virgílio nos deixa Eneida. Mas o que é uma epopéia? Gênero que mais tarde será substituído pelo romance, a poesia épica era escrita em versos, caracterizando-se como um longo poema narrativo. A história épica não pode ser comum; deve ser grandiosa, mostrando episódios de bravura, coragem, guerra. O herói será tio grandioso quanto seu povo, pois tal história terá a preocupação de contar as aventuras de todo um povo. Na sua forma mais tradicional, até mesmo deuses interferirão para o bem ou para o mal na vida dos personagens; é a presença do maravilhoso, isto é, o sobrenatural, ajudando na efabulação da história. Uma história desse porte, como se vá, não pode ser contada com uma linguagem comum, coloquial, cotidiana. A perfeição formal característica dos antigos e do clássico exige uma linguagem nobre, eloqüente, tio grandiosa quanto a própria história. Finalmente, a herança antiga prega também, o rigor na divisão do poema, que deve ser composto por cinco partes.
A Escola literária Devido às modificações ocorridas nas diversas atividades do homem e ao ressurgimento do interesse pela Antiguidade greco-latina, a arte tomará novos rumos. Os valores estéticos seguem as rígidas normas da cultura antiga.
A Razão é a palavra-chave da cultura renascentista. Em busca de equilíbrio, o homem acredita que deve manter-se centrado, evitando