Epistemologia A teoria do conhecimento, parte da filosofia que investiga as relações entre o sujeito cognoscente (o sujeito que conhece) e o objeto conhecido no ato de conhecer. Por exemplo, como aprendemos o real, se essa apreensão deriva principalmente de nossas sensações, ou se existem ideias anteriores a qualquer experiência, se é possível ou não conhecer a realidade, o que é verdade e falsidade etc. A teoria do conhecimento é também chamada gnosiologia (do grego gnose, “conhecimento”) e epistemologia (do grego episteme, “ ciência”).O estudo do conhecimento científico do ponto de vista crítico, isto é, do valor de suas hipóteses, do seu método, das conclusões alcançadas, da natureza do conhecimento,científico, por isso é também chamada de filosofia das ciências ou teoria do conhecimento cientifico. Descartes iniciou sua filosofia pela teoria do conhecimento, na busca de uma verdade primeira que não pudesse ser posta em dúvida. Converte então a dúvida em método e começa duvidando de tudo, das afirmações do senso comum, dos argumentos de autoridade, do testemunho dos sentidos, das verdades deduzidas pelo raciocínio, da realidade do mundo exterior e até de seu próprio corpo. Chega então a uma verdade indubitável, uma intuição primeira, qual seja sua existência de um ser que duvida e que se duvida, pensa: “penso, logo existo”. Para os aprioritas, se o conhecimento é uma maneira de entrarmos em contato com a realidade, não poderemos saber se o que conhecemos é verdadeiro ou falso se não tivermos um critério seguro. E esse critério está no nosso espírito. A corrente empirista segue outro caminho. Locke foi influenciado pelo pensamento cartesiano, mas criticou as ideias inatas de Descartes ao afirmar que a alma é como uma tábua rasa. Por isso sua teoria ficou conhecida como empirismo, que significa empiria, “experiência”. Segundo Locke, há duas fontes possíveis para nossas ideias: a sensação e a reflexão. A sensação é o resultado da modificação feita