EPIDEMIOLOGIA E O PROCESSO DE SAÚDE

Epidemiologia e o Processo Saúde – Doença

Segundo a de linha de raciocínio de John Snow frente às duas epidemias de cólera ocorridas em Londres em 1849 e 1854. Descrevendo o comportamento da cólera segundo atributos do tempo, espaço e da pessoa. Apresenta evidências de que o reservatório natural da doença é o homem cuja via de transmissão é a feco-oral, ou seja, disseminação da cólera de pessoa a pessoa ou por fonte comum. A Busca de associações causais entre a doença e determinados fatores, por meio de: exames dos fatos; avaliação das hipóteses existentes; formulação de novas hipóteses mais específicas; obtenções de dados adicionais para testar novas hipóteses levam a concluir que as regiões onde as condições sanitárias são precárias a contaminação da água pode servir de veículo de transmissão da cólera.
Ha que se ressaltar a gravidade das epidemias no contexto de 1849 e 1854 onde era desconhecido o organismo patogênico as vias de entrada e saída no organismo humano, o modo de transmissão e os riscos de adquirir a doença. Levando-se em consideração o desconhecimento da doença o grupo social mais propenso a ser infectado era formado pelos mais pobres, já que estes habitam áreas onde o saneamento básico é precário, vivem aglomerados e costumam não ter hábitos higiênicos adequados, salienta-se que a via de transmissão pela água contaminada, atingiu todas as classes.
Snow introduz o conceito de risco determinando os fatores que podem ser agentes de transmissão da cólera: falta de higiene pessoal, seja por hábito ou por escassez de água; que ocorre durante ou por falta da lavagem das mãos, após o ato de defecar ou após ter contato com as fezes ou vômitos dos doentes. Contaminação de rios e reservatórios pelas excreções humanas ou manipulação de objetos utilizados ou lixo gerado pelos doentes; pertences das pessoas que morreram de cólera. Todos identificados como fatores de risco.
Nas últimas décadas, a epidemiologia tem aperfeiçoado de forma significativa