Epidemiologia das doenças crônicas
Neste trabalho vamos debruçar-nos sobre a Epimideologia de 2 doenças crônicas. São elas: Diabetes e Hipertensão.
INTRODUÇÃO
Hoje em dia os conceitos e metódos da Epimideologia são aplicados a todo e qualquer aconteceimento que se relacione com a saúde da população. Assim podemos definir Epimideologia como:
Um ramo da Ciência da Saúde que estuda a população, a ocorrência, a distribuição e os fatores determinantes dos eventos relacionados com a saúde.
DOENÇAS CRÔNICAS
As doenças crônicas são normalmente classificadas como enfermidades crônicas, doenças não transmissíveis e/ ou doenças degenerativas. São de difícil análise epidemiológica, pois não são possuidores de agentes causais unificadores, já que o processo de doença é geralmente prolongado e complexo, com causas múltiplas.
As doenças crônicas caracterizam por apresentar:
Um longo período de latência;
Tempo de evolução prolongado;
Lesões irreversíveis;
Complicaões que acarretam graus variáveis de incapacidade ou óbito;
Múltiplos fatores de risco;
Origem não contagiosa;
Incuráveis;
DIABETES
O diabete melito, uma das doenças crônicas mais freqüentes, nas ultimas décadas tem apresentado apreciável aumento de prevalência e incidência. Devido às complicações crônicas advindas das alterações metabólicas conseqüentes à perda da homeostase glicêmica, presentes em ambas as formas clínicas espontâneas (tipos 1 e 2), o impacto da doença se mostra preocupante do ponto de vista da Saúde Pública em função da morbidade, da mortalidade e dos custos sociais ou econômicos.
O diabete constitui, atualmente, um dos mais importantes problemas de saúde em praticamente todo o mundo. O impacto da doença como problema de saúde pública decorre não apenas de seu quadro clínico diretamente relacionado à hiperglicemia, mas principalmente pelas alterações funcionais que ocorrem em diferentes órgãos e sistemas, resultantes do descontrole metabólico