Enzimas
Produtos naturais encontrados em abundância no corpo humano e na natureza, as enzimas são proteínas capazes de promover e acelerar reações químicas, que regulam grande número de processos biológicos.
Podem ser citados alguns exemplos:
Panificação:
A alfa-amilase hidrolisa o amido (amilose), dando origem a açúcares solúveis usados pela levedura para produzir etanol e gás. Este último faz o pão crescer e lhe confere textura agradável, com miolo mais leve.
Entre as outras enzimas adicionadas à massa de pão temos a amilase maltogênica, que corta as extremidades de maltose das cadeias de amido, propiciando um pão macio e fresco por mais tempo. As hemicelulases decompõem a hemicelulose da farinha, deixando a massa mais maleável e fácil de manusear. Enquanto o pão assa, ela retarda a formação de migalhas, permitindo que a massa cresça. A glicoseoxidase reage com a glicose e com o oxigênio, liberando ácido glicônico e peróxido de hidrogênio. Este fortalece a massa, mediante a reação com grupos sulfúricos especiais e formando pontes de enxofre, que deixam o pão menos pegajoso e melhor para manusear. As proteases separam aminoácidos especiais, melhorando a cor da casca e o sabor do pão.
Processamento do amido: Um campo muito importante, no qual as enzimas se revelaram de grande valor, é a indústria do amido. O amido é um polissacarídeo de peso para a produção de diversos “produtos de sabor doce” e se forma por cadeias retas e por cadeias altamente ramificadas de moléculas de glicose.
As descobertas de preparações enzimáticas capazes de decompor o amido em glicose favoreceram a passagem da hidrólise enzimática para a hidrólise ácida.
Hoje, realiza-se praticamente toda hidrólise do amido pelo emprego de enzimas, em vez de ácidos. A conversão enzimática do amido, que produz um xarope de sabor doce, subdivide-se em três etapas: liquefação, sacarificação e isomerização.