Enzimas na industria de papel e celulose
Aline Grigolli
Felipe Lucas da Silva
Introdução
“Há bastante tempo a biotecnologia tem sido usada como sucesso na produção de polpa e papel, principalmente na preparação da matéria prima, polpação, branqueamento, gestão da utilização de água e do tratamento e valorização de resíduos. Dentre os métodos biotecnológicos na industria de polpa e papel, existe particular interesse na aplicação de enzimas específicas que atuam nos vários componentes da madeira sob as condições de processo” (Elba P. S. Bon, 2008).
Enzimas que modificam:
*Lignina
*Hemiceluloses
*Celuloses nativas e modificadas
O papiro, planta proveniente de pântanos egípcios, foi o primeiro material utilizado como papel pela humanidade;
O papel, como é utilizado atualmente, foi inventado na China, em meados do século II, e sua fabricação utilizava fibras de árvores e trapos de tecidos cozidos e esmagados;
A massa produzida era espalhada sobre uma peneira contornada por bambu e um pano esticado e submetida ao sol para um processo natural de secagem. Ao longo do tempo a produção de papel foi sendo aprimorada e sua composição química permitiu que a fabricação ganhasse escala industrial.
No Brasil, sua produção teve início em 1809, no Rio de Janeiro, chegando a São Paulo juntamente com os imigrantes europeus que trouxeram conhecimento sobre o processo de produção de papel.
O processo de produção de papel
Matéria prima do papel:
-Fibras de materiais fibrosos e não fibrosos;
-Madeira: principal fonte de constituintes fibrosos, separada em dois grupos: as angiospermas e as gimnospermas;
-Fibras de vegetais não lenhosos, fibras obtidas por reciclagem, fibras sintéticas e minerais;
-Espécie de madeira mais utilizada no Brasil: gênero Eucalyptus.
-Em menor escala: polpas de celulose a partir de pinheiros.
Processo de polpação:
-Extração da polpa da madeira;
-Separação de fibras vegetais;
-Processos químicos: larga aplicabilidade para