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Empreendedorismo social é um termo que significa um negócio lucrativo e que ao mesmo tempo traz desenvolvimento para a sociedade. As empresas sociais, diferentes das ONGs ou de empresas comuns, utilizam mecanismos de mercado para, por meio da sua atividade principal, buscar soluções de problemas sociais.
Os negócios sociais integram a lógica dos diferentes setores econômicos e oferecem produtos e serviços de qualidade à população excluída do mercado tradicional, ajudando a combater a pobreza e diminuir a desigualdade. Inclusão social, geração de renda e qualidade de vida são os objetivos principais dos negócios sociais, que também são economicamente rentáveis.
Este tipo de negócio com impacto social tem proliferado por todo o país, por uma geração de empreendedores que pautam sua estratégia em valores sustentáveis. Diversas instituições têm colaborado para a conceituação e fomento deste novo modelo de negócio. A organização internacional Artemisia, a Ashoka, pioneira no campo da inovação social, e a Fundação Schwab, responsável pelo prêmio Empreendedor Social no Brasil, são alguns dos órgãos que estimulam o desenvolvimento destes negócios.
Um exemplo de negócio transformador e de impacto social é a Feira Preta, a maior feira de cultura negra da América Latina. Por meio de ações, feira de negócios e eventos culturais, a organização busca fomentar o empreendedorismo étnico e fortalecer a cultura negra no país. Em 10 edições, a feira já reuniu 400 artistas, 500 expositores e mais de R$ 2 milhões de circulação monetária e 40 mil visitantes.
Segundo Adriana Barbosa, empreendedora à frente do negócio, muito mais do que um evento cultural, a feira é resultado de um conjunto de iniciativas colaborativas, coletivas e inclusivas. “É um ambiente de encontro e valorização da cultura negra que tem um enorme potencial de mercado e é importante para a economia brasileira”, afirma