Entrevista Narrativa
A narrativa tem suas origens na poética de Aristóteles. O contar ou narrar histórias faz parte e desempenha conformação nos fenômenos sociais. A narrativa está presente em todos os lugares e é uma forma de comunicação humana.
A entrevista narrativa no texto é tratada como empregada em investigações sociais, sendo uma técnica (método) qualitativo, não estruturada e especifica na coleta de dados. Ela tem como objetivo, estimular o entrevistado, nesta teoria, chamado de “informante” a contar uma história de sua vida e de um contexto social, por exemplo, reconstruindo acontecimentos históricos a partir do que o informante vivenciou.
A narrativa tem suas peculiaridades, sendo detalhada, pois o informante tende sempre a dar muitos detalhes, quanto mais os ouvintes estiverem por fora dos dados narrados; possuem relevância nesses dados, desta forma o narrador apenas informa aquilo que considera importante e é de fechamento da Gestalt, pois tem um acontecimento geral que é contado em sua totalidade, mas com começo, meio e fim.
Este tipo de entrevista, substitui o esquema de pergunta e resposta e é considerada mais eficaz, pois o informante se revela melhor, usando sua linguagem, sendo assim mais espontâneo.
Mas qual a estrutura de uma entrevista narrativa? Podem ser elencadas em quatro fases principais, sendo o começo com a iniciação, move-se através da narração e da fase de questionamento e terminar com a fase da fala conclusiva. A EN deve ser preparada com antecedência, no sentido de o entrevistador compreender a fundo aquilo que irá investigar, fazendo investigações, lendo documentos, tomando nota dos boatos e acontecimentos específicos.
Como em toda técnica, na entrevista narrativa também há problemas. Duas grandes problemáticas levantadas sobre ela seriam: As expectativas incontroláveis e as regras irrealistas. As expectativas incontroláveis seria, por exemplo, um participante construir hipóteses sobre o que falar de acordo o que ele