Preconceito contra os negros no brasil
Este texto discute as possibilidades de análise qualitativa, como opção de pesquisa, principalmente no campo da educação, através da história oral, das fontes documentais e das narrativas. Faz breve balanço da evolução da história oral no Brasil e no mundo, a partir dos anos 50, além das influências e utilizações dos historiadores, antropólogos, cientistas políticos, sociólogos, psicólogos, pedagogos, educadores, entre outros profissionais. No Brasil, a técnica foi introduzida pelo Programa de História Oral do Centro de Pesquisa e Documentação Histórica Contemporânea – CPDOC, da Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro. Após, tratamos de uma difícil tarefa, que é a de conceituar história oral, pois existem diferentes visões e múltiplas aplicações, o que ao mesmo tempo constitui significativa riqueza que esse trabalho pode oferecer. Abordamos diferentes tipos de história oral, como é o caso da História das Elites, da História Oral Historicida, História dos Vencidos, Gente Comum, História Oral Metalingüística e as tendências Arquivística e Bibliográfica. No que se refere à metodologia, apresentamos dois tipos de entrevistas: depoimentos de história de vida e entrevistas temáticas. E as importantes dicas na forma de colher informações, respeitando os procedimentos adequados em cada uma dessas etapas: definição do problema ou do projeto de pesquisa, preparação da entrevista ou do depoimento, preparação do roteiro, realização das entrevistas processamento e análise das entrevistas. Como as entrevistas tratam de material humano, não poderíamos deixar de incluir as contribuições da psicologia e da psicanálise, como forma de resgatar os cuidados com as pessoas no processo de entrevista, bem como as competências que se esperam do entrevistador. Depois disso, abordamos e conceituamos as narrativas ou história de vida ou, ainda, memória pedagógica, como