Entrevista jornalística
Redação Jornalística Jornalismo Investigativo
por
Laís Monteiro
Leonardo
Lucas Machado
Paula Scofano
Jornalismo Investigativo
O jornalismo investigativo está diretamente ligado às denúncias de interesse público e é resultante do trabalho e do risco assumido pelo jornalista/repórter. Em muitos casos, o jornalista expõe sua própria vida para realizar uma investigação e levantamento de fontes e dados. Em grande parte, o jornalista investigativo trabalha sozinho em determinada linha de reportagem e recebe o apoio de uma equipe de produção que não interfere em seu trabalho. Este tipo de jornalismo é sempre lembrado por meio de câmeras ocultas e gravações secretas realizadas por jornalistas especializados em investigar e revelar fatos danosos à sociedade e ao indivíduo. É direcionado para a apuração e denúncia midiática de fatos como crimes, corrupção e comportamentos não éticos praticados por pessoas, autoridades, grupos ou instituições. Um dos pontos principais deste tipo de reportagem é a luta pelo direito de acesso à informações públicas, prestando assim, um serviço de cidadania.
Existem diversas associações de jornalismo investigativo pelo mundo oferecendo oficinas, disponibilizando material para pesquisa, alguns inclusive premiam repórteres. Aqui no Brasil foi fundada em 2002 a ABRAJI (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo). Como a maioria das associações esta congrega jornalistas brasileiros especializados em reportagens investigativas, e tem o objetivo de trocar experiências, informações e dicas sobre reportagens. A ABRAJI se autodeclara independente, apartidária, não sindical e não acadêmica, e mantém um sistema virtual de trocas de informações e divulgação de notícias de caráter investigativo.
Em 2012, o caso Watergate, um dos maiores escândalos descobertos a partir da imprensa, completou 40 anos de acontecido. Abaixo, em uma matéria publicada no estadão.com.br, a repórter Fernanda