Entrevista com álvares de azevedo
* Qual foi sua influência ao ingressar na área literária?
Exerci grande influência na literatura da época. Minha poesia se caracterizou pelo ultrarromantismo, subjetividade e pessimismo frente à vida. Minha maior influência veio do grande poeta Londrino Lord Byron.
* De onde vinha sua criatividade ao tecer seus poemas?
Eu vivia em meio a livros da faculdade e dedicado a escrever meus poemas. Todas as minhas obras poéticas foram escritas durante os quatro anos que cursei minha faculdade de Direito. Meu sentimento de solidão e tristeza, foram refletidos em meus poemas, era de fato a saudade da família, que ficara no Rio de Janeiro.
* Quais são os aspectos característicos de suas obras?
Defino minhas obras como binômias, que consiste em aproximar estremos, numa atitude tipicamente romântica Uma obra que define toda minha poética foi à segunda parte da “Lira dos Vinte Anos”, caracterizada por ser um ponto mais critico de minhas obras.
* Qual a temática que você adota?
Minha temática era voltada à morte, o satanismo, o anticlericalismo, a dúvida, a descrença, a devoção filial, pode ser considerada também como um refúgio, uma fuga da realidade conturbada que vivi e da relação com o mundo que me cercava, o qual me dava sensação de impotência.
Além de meu sentimento melancólico e do desencanto pela vida, incorporei o sarcasmo, a ironia e a autodestruição de Musset.
* O que tem a dizer sobre sua principal obra a “Lira dos Vinte Anos”? Lira dos Vinte Anos foi o meu trabalho mais conhecido, a obra contém na primeira parte, um prefácio geral e uma dedicatória à minha mãe, que formam 33 poemas. Já a segunda parte é formada por 19 poemas, além de ser uma pessoa elucidativa é o prefácio que abre a seção. Já a terceira parte esta tematicamente ligada à