Entrevista com Ingedore Koch sobre Linguística Textual
R: A mudança maior foi o foco principal do ensino nas escolas e universidade voltar-se para o texto por meio de atividades de produção textual e leitura, transformando-o em um objeto de interação onde os interlocutores se constroem e são construídos, de maneira cognitiva, discursiva e social. Para Magnabosto (2010), o enfoque vai deixando de ser a competência textual dos falantes para se tornar a observação dos fatores de textualidades. A língua falada é relacionada à escrita.
O que poderia mudar é o fato de esse novo método ser aplicado de maneira generalizada em todas as instituições de ensino, lançando mão de profissionais especializados nessa proposta educacional.
2. Qual a principal contribuição da Linguística Textual para o professor de língua materna?
R: É preparar o aluno para a absorção de conteúdos textuais e a interação social através dos textos. Alguns estudiosos confirmam a existência de um “não-texto”, quando o receptor não consegue dar sequencia em no sentido do texto, seja por alguma confusão ou divergência em fatos contidos ou a ausência de conhecimento em seu universo cognitivo. Não obstante, o professor torna-se um instrumento para esse desenvolvimento. A didática está intrinsicamente ligada ao conhecimento prévio do texto para posteriormente haver o desenvolvimento oral, objetivando a aprendizagem do conceito, tornando-o mais compreensível.
3. Pesquise e discorra sobre a relação PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS, LINGUÍSTICA TEXTUAL E ENSINO DE LÍNGUA.
R: O mais interessante dos PCN´s é que eles não são exatamente regras às quais os professores devem se submeter; trata-se de uma proposta educacional com as condições básicas para o desenvolvimento intelectual dos alunos, independente de suas condições socioeconômicas, adaptando o ensino ao meio onde vivem, tornando o aluno parte fundamental da metodologia. Além