Entre História e Memória: A Campanha em Defesa da Escola Pública em São Paulo em meados do século XX e a participação do movimento estudantil

Resenha sobre o artigo: Entre História e Memória: A Campanha em Defesa da Escola Pública em São Paulo em meados do século XX e a participação do movimento estudantil
Nome: Pedro Augusto Firmino Leite, Pedro Henrique Frias, Caio Augusto Moreno

O texto trata de compreender o envolvimento dos educadores liberais, tentando entender a constituição do nosso sistema educacional.
Em busca de dar intangibilidade histórica para esse processo, a historiografia sempre busca apontar esses "escolanovistas" como parte importante do processo que transformou a escola pública no século XX.
Sem tirar o mérito de nomes como Fernando de Azevedo, Anísio Teixeira entre outros o intuito do texto foi tentar compreender a participação histórica desses sujeitos não só na defesa da escola pública brasileira mas também na forma em como tratavam historicamente esse fato, de forma escrita sempre.
Apontando que alguns fatos históricos foram engrandecidos, enquanto outros apagados propositalmente. Dentre esses fatos apagados e cristalizados na memória da educação foi a participação estudantil na Campanha de Defesa da Escola Pública.

O texto foca em trabalhar a perspectiva de questionar a memória educacional erigida sobre este movimento. Procurando averiguar a veracidade nos documentos para os historiadores, apagando nesse processo outras leituras o que nos obriga a refletir sobre o "caráter monumental dos documentos" na concepção de Le Goff (1984)
Zaia Brandão em seu trabalho sobre Paschoal Lemme (1999), procurando transitar “por entre as memórias e as histórias da Escola Nova no Brasil”, apostando na proposta de “trabalhar todo documento como monumento”. Levando a partir dessa postura a caracterizar a memória dos pioneiros sobre a Escola Nova do Brasil, objeto de seu estudo como monumento. A partir de Le Goff, Brandão trabalhou com a tese de que as memórias, assim como os monumentos, resultam de um esforço que sempre funciona de “para impor ao futuro – voluntária ou