Entre guerras: emersão dos eua como potência mundial, crise de 1929 e a recuperação econômica.
O fim da Primeira Guerra Mundial trouxe muitos benefícios aos Estados Unidos. A Europa seguia sofrendo fortemente com as consequências deixadas pelo fenômeno explosivo que foi a guerra. Este passou a ser o maior exportador com privilégios de material bélico e alimentos (seguidos de Canadá e Argentina) e credor mundial devido aos empréstimos concedidos aos países aliados. No final do ano de 1918 os EUA já havia se tornado o maior credor internacional líquido e tinham como principal centro financeiro mundial a cidade de Nova York. Houve crescimento em todos os setores, principalmente os de gêneros da indústria automobilística, o qual teve crescimento de 146% no período compreendido e possuía uma marca média anual de 1400 veículos vendidos, seguidas dos crescimentos das indústrias do aço, ferro e petróleo. Contudo, houve sem dúvida o desenvolvimento e crescimento em alta escala na produção alimentícia, a agricultura e a pecuária nunca na história do país haviam estado tão cotados. Consequentemente isto irá favorecer na contratação demasiada de mão de obra e influenciará o fluxo migratório, devido à demanda de força de trabalho. Esta “Revolução” trará como consequências significativas mudanças e costumes sociais e culturais, subsequentemente a introdução feminina no mercado de trabalho (em 1920, as mulheres norte-americanas ganharão o direito ao voto) e haverá a permissão para entrada dos indivíduos de origem afro-americana a sociedade.
Até o ano de 1916, a receita monetária estadunidense encontra-se equilibrada, após a entrada na guerra, onde houve gastos financeiros de ordem militar, a oferta monetária elevou-se acentuadamente, com altos valores de inflação nos preços de produtos e alto consumo, ou seja, o pós-guerra caracterizou-se, acima de tudo, com a escalada de preços. No final de 1919, passará existir a preocupação em relação às