Ensino a distância
O presente trabalho busca analisar a Educação a Distância no Brasil, buscando entender duas questões essenciais: a profissionalização em relação a formação de profissionais e as competências adquiridas ao longo do processo. Esta análise se baseia em pesquisas bibliográficas buscando compreender se tal formação tem ou não um bom aproveitamento das propostas educacionais a distância e suas possíveis contradições. A Educação a Distância pode ser vista como um produto e um processo da modernidade, suas características básicas assemelham-se as características da sociedade moderna, com produção de massa e cultura de consumo e de gestão muito desenvolvida. Com o avanço tecnológico e as transformações nos processos de trabalho, a Educação a Distância ampliou muito a sua presença nas diversas áreas de formação profissional (VALLIN, 2003). A tendência em longo prazo é que a educação como um todo, incluindo a Educação a Distância e ensino convencional, se transforme num complexo organismo de educação aberta. Segundo Belloni (2008), a educação aberta é uma conseqüência da pós-modernidade. Várias definições de Educação a Distância foram definidas por diversos autores, mas o que melhor definiu foi NIskier (1999). Educação a Distância é um método de transmitir conhecimento, competêcias e atitudes que é racionalizado pela aplicação de princípios organizacionais e de divisão do trabalho, bem como pelo uso intensivo de meios técnicos, especialmente com o objetivo de reproduzir material de ensino de alta qualidade, o que torna possível instruir um maior número de estudantes ao mesmo tempo, onde quer que eles estejam. É uma forma industrializada de ensino e aprendizagem. Com efeito, nos modelos de Educação a Distância, nota-se uma ênfase excessiva nos processos de ensino e pouca ou nenhuma consideração dos processos de aprendizagem. Com isso tentamos esboçar nosso trabalho a partir das referências de