Ensino vocacional
1) Caberia à volta do vocacional hoje?
R: Sim, se fosse uma articulação entre os dois níveis de formação, com currículo melhorado e em articulação com os cursos de ensino superior.
A retomada dos cursos vocacionais pode se constituir numa boa alternativa para a formação de trabalhadores mais bem preparados, "em processos reais de interação entre pares (professores da universidade e professores das escolas de Educação Vocacional)" e tendo em vista a construção de competências coletivas - e não individuais.
2) Você conhecia essa experiência em educação pública de qualidade e em período integral?
R: Na prática não, mas em artigos que buscam a reflexão sobre a eficácia das escolas e o trabalho educativo que se realiza dentro dela.
O turno integral, com notável expansão nos sistemas públicos educacionais brasileiros, é analisado do ponto de vista dos estudos e as condições culturais que o determinam, é o resultado sobre as relações entre a ampliação do tempo de escola e o incremento da qualidade do trabalho educativo que se realiza dentro dela.
3) Em sua opinião as práticas e técnicas do vocacional ainda podem ser aplicadas hoje em dia?
R: No Brasil, cresce o número de projetos na educação básica pública que têm como característica marcante a criação da jornada integral, se focalizarmos a ampliação do tempo escolar no sentido de tempo diário de permanência dos alunos na escola e a reorganização desse tempo em uma lógica pedagógica, sequencial e simbólica, criando mecanismos como ciclos de formação, sim é possível ser aplicada.
4) Você teria alguma sugestão voltada para a educação do futuro?
R: O aluno e a comunidade precisam se sentir parte da escola, minha sugestão seria implantar o modelo Escola da Ponte, uma escola pública portuguesa. O projeto teve início em 1976, uma das primeiras rupturas com a escola tradicional: alunos participam do processo de gestão e são realizadas assembleias nas quais