Ensino superior como formação inicial dos educadores
Vivemos hoje um momento histórico na área educacional. Discussões acerca da formação docente emergem em seminários e cursos de capacitação. Está no Ensino Superior a solução para os problemas da educação do país? A formação elementar atual dos professores é condição suficiente para considerá-los preparados para enfrentar os desafios que lhes são reservados no cotidiano das escolas? Até que ponto as universidades prepararam os educadores para o desafio de ser professor?
Para que possamos entender o processo de formação docente, faz-se necessário conhecer a realidade da educação do país.
Salários baixos, falta de formação profissional, problemas de indisciplina nas salas de aula, jornada dupla de trabalho, falta de apoio e incentivo ao professor. É esse o desafio que muitos de nossos educadores encontram no cotidiano escolar.
Considerando que as escolas tenham avançado muito quanto a formação do professor desde a Escola Normal, desde as que ofereciam Habilitação para o Exercício do Magistério e os cursos de Pedagogia e outros na área da educação, há de convir que ainda encontramos nas escolas professores desprovidos de práticas pedagógicas que supram as necessidades das escolas desse século.
A formação em nível superior (graduação) do professor é de extrema importância no processo de ensino e aprendizagem. Muitas vezes o despreparo dos professores, bem como a falta de um planejamento contextualizado com a realidade sócio histórica dos alunos, torna-se um empecilho na construção do conhecimento e no bom desenvolvimento do trabalho escolar.
Com base na análise dos dados coletados na pesquisa de campo e dos referenciais teóricos estudados compreende-se que a formação profissional do professor, a sua postura frente ao desenvolvimento do trabalho escolar demonstram sua concepção no processo de ensino e aprendizagem. Contribuindo na formação dos seus alunos satisfatoriamente ou não,