Ensino Jesuítico
Disciplina: História da educação
Professora: Eliana
Aluna: Michele Cruz Menuchi & Maria Regina Paixão
Pedagogia – Turma B
A polêmica sobre o ensino Jesuítico
Análises desapaixonadas da obra dos Jesuítas despertaram defensores como críticos, que influenciaram na formação “honnête homme”- o gentil homem.
No séc. XVIII, após mais de duzentos anos da ação pedagógica jesuítica, aumentaram as críticas ao monopólio do ensino religioso, e então o filósofo Voltaire disse que “os Jesuítas não ensinaram senão latim e tolices”. E o escritor Michelet com um exagero apaixonado completou “nenhum homem em trezentos anos”.
Em 1759, o marquês de Pombal de Portugal, expulsou os jesuítas do reino e de seus domínios (inclusive no Brasil), até que finalmente em 1773 o papa Clemente XIV extinguiu a companhia de Jesus. Restabelecida em 1814, continuou a sofrer inúmeras perseguições durante o séc. XIX e segundo seus detratores, o ensino jesuítico promoveu a separação entre a escola e a vida, porque na retomada dos clássicos não transmitia aos alunos as inovações do seu tempo.
Nos cursos de filosofia e ciências os jesuítas mostram-se conservadores por retornarem a filosofia escolástica, baseando-se nos textos de São Tomás de Aquino e Aristóteles, deixando a parte toda a controvérsia do pensamento filosófico moderno. Ignoraram Descartes e recusavam-se a incorporar as descobertas científicas de Galileu, Kepler e Newton, ocorridas no séc. XVII.
A companhia de Jesus foi acusada de decadente e ultrapassada, afinal, o ensino universalista e muito formal distanciava os alunos do mundo. O ideal de honnête homme vinculava-se a um humanismo desencarnado, voltado para o belo, artes e o “saber por saber” de letrados e eruditos. Já os jesuítas eram considerados excessivamente dogmáticos, autoritários e por demais comprometidos com a inquisição.
Em estudos mais recentes, procura-se examinar a atuação dos jesuítas dentro do contexto histórico da época em