traumatologia
As lesões da coluna cervical estão entre as lesões musculoesqueléticas mais devastadoras. São pacientes vítimas de traumas de alta energia, predominantemente jovens. Dessa forma o atendimento ideal começa ainda no local do acidente com imobilização cuidadosa da coluna cervical e transporte adequado do paciente a um pronto-socorro. Órteses cervicais adequadas para o transporte inicial fazem parte da rotina das equipes que prestam socorro “in loco”, além de fazer parte do primeiro item de atendimento no pronto socorro. O ATLS (suporte avançado de vida no trauma) preconiza o atendimento em etapas, sendo que a primeira etapa constitui na verificação de uma via aérea pérvia e colocação de colar cervical quando este não está presente. A finalidade desses procedimentos é evitar a ocorrência ou agravamento de uma lesão medular.
A realização do “ABC” (vias aéreas, ventilação e circulação) e os procedimentos iniciais para manutenção a vida devem ser executados sem que a coluna cervical seja descuidada. Mobilização em bloco do paciente e intubação cuidadosa devem ser realizadas.
Na vigência de hipotensão, o choque neurogênico é uma entidade que deve ser reconhecida e adequadamente tratada quando presente. Esta patologia é classicamente constituída de hipotensão e bradicardia e infusões exageradas de volume podem levar a edema pulmonar e outras complicações sistêmicas.
As lesões da coluna cervical podem sem divididas com respeito a sua localização em lesões da coluna cervical alta e baixa. As lesões altas são aquelas que acometem o occipício e a primeira ou segunda vértebras cervicais, enquanto que as lesões baixas são aquelas que ocorrem entre a terceira e sétima vértebras. História e exame físico: Frequentemente estaremos diante de um paciente politraumatizado e com diminuição do nível de consciência. Com isso a obtenção de dados a cerca do trauma se tornam difíceis. Uma avaliação do paciente por uma equipe multidisciplinar