ensino de historia
No fim do século XIX com a abolição da escravatura e o aumento da imigração, a História ganhou novo foco: a cidadania. Passou a ter como missão ensinar as “tradições nacionais” e despertar o patriotismo.
Do ponto de vista dos conteúdos, estes estavam intimamente ligados às características da sociedade em cada período, no entanto os métodos utilizados não se modificaram muito entre os séculos XIX e início do século XX. Aprender história significava saber de cor nomes e fatos com suas datas, repetindo exatamente o que estava escrito no livro ou copiado nos cadernos, era uma disciplina “decorável” por excelência. A memorização era a principal capacidade exigida dos alunos para o sucesso escolar. De maneira geral, o ensino centrava-se nas preleções dos professores e na leitura de livros que norteavam os alunos para responderem os questionários que seriam repetidos em argumentações orais ou nas provas escritas.
A partir dos anos 1930 as disciplinas de História, Geografia e Civismo, começaram a ser substituídas pelo estudo de Estudos Sociais. Este visava à integração do individuo na sociedade, em que as crianças eram ensinadas de forma progressiva introduzindo temas da sociedade, iniciando com base nas suas realidades próximas, tanto no tempo como no espaço. O estudo de História, portanto, nesse período não conseguiu estabelecer vinculo com os Estudos Sociais. Os programas de estudos sociais