Ensino de gramática nas escolas
Por: Michele Tolentino
Autoras: Michele de Jesus P. Tolentino
Vanessa Assis Lima.
Orientadora: Marli Vieira Lins.
Faculdade Evangélica de Brasília.
Resumo
Palavras-Chave
Muito se tem questionado a respeito do ensino de gramática nas aulas de língua portuguesa, afinal a gramática deve ou não ser ensinada? Diante de uma nova metodologia, como seria a reação de professores e alunos?
Em vista disso, surge também outro questionamento, a cerca do ensino de língua portuguesa nas escolas, pois ao educador compete o ensino da gramática normativa para o cumprimento dos Parâmetros Curriculares Nacionais, os quais servem de referência para o trabalho de todas as disciplinas nos três níveis para a formação escolar dos discentes. Observa-se uma grande dificuldade em relação à aprendizagem, por parte desses, de acordo com a norma culta imposta devido à cultura dos estudantes que, muitas vezes, é incompatível levando os mesmos a concluírem a vida escolar sem saberem ler e escrever adequadamente.
Cônscio dessa realidade, o professor de língua portuguesa, deverá dedicar-se em adotar novos recursos didáticos, a fim de garantir um ensino eficaz que leve o aluno a ter verdadeiramente uma aprendizagem significativa.
Não há dúvida de que deve ensinar a gramática normativa nas aulas de língua portuguesa, embora sabe-se perfeitamente que ela em si não ensina ninguém a falar, ler e escrever com precisão (Antunes, 2007 p. 53). O dever da escola é ensiná-la oferecendo condições ao aluno de adquirir competência para usá-la de acordo com a situação vivenciada. Não é com teoria gramatical que ela concretizará o seu objetivo, pois isto leva os estudantes ao desinteresse pelo estudo da língua, por não terem condições de entender o conteúdo ministrado em sala de aula, resultando assim frustrações, reprovações e recriminações que iniciam pela própria escola e o preconceito lingüístico.
É importante enfatizar que