ensino clinico relatorio enfermagem
A concepção de saúde e doença de uma determinada sociedade é um conjunto de crenças sobre estes fenômenos que vai se formando ao longo dos anos, fruto da experiência individual e coletiva, presente e passada. È um traço cultural, determinante da visão de mundo das pessoas. A partir dos anos 70, começaram a surgir nos países desenvolvidos novas concepções de processo saúde-doença que articulam quatro dimensões: Biologia Humana, Estilo de vida, Meio-ambiente e Serviços de Saúde.
A análise do atual modelo assistencial deixa claro, apesar de sua eficiência em responder alguns aspectos relativos à área curativa individual, que existem limites estruturais e sociais na sua forma de intervenção. Trata-se de um modelo que aponta para um incremento continuado de gastos relativos à incorporação de tecnologias cada vez mais caras, da concentração de atendimentos no aparelho também mais oneroso, o hospital e, principalmente, o baixo impacto dessas ações na melhoria das condições de vida da população como num todo.
A implantação do PSF permite integrar as ações de promoção, proteção, recuperação e reabilitação da saúde, trazendo menos danos à saúde, acarretando menor utilização de tecnologias e consumos de alto custo, possibilitando, com os mesmos recursos hoje utilizados, atender melhor as necessidades sociais; e constituindo de fato em estratégia fundamental para avançar na implementação de um modelo assistencial compatível com as diretrizes e princípios do SUS.
No currículo dos cursos superiores de enfermagem existem estágios – ensinos clínicos – que se realizam em instituições de saúde ou na comunidade, em diferentes contextos da atividade profissional do enfermeiro. Este ensino clínico, vulgarmente designado por estágio, é, na perspectiva de Martin (1991:162), “um tempo de trabalho, de observação, de aprendizagem e de avaliação, em que se promove o encontro entre o professor e o aluno num contexto de trabalho”. Para Vasconcelos (1992:28) “os estágios