Ensinando e aprendendo geografia
Geovane Aparecida Puntel[1] Este texto tem como propósito fazer uma relação entre o ato de ensinar e aprender, tarefa diária de qualquer educador, porém um processo muito difícil de se concretizar. Como educadores comprometidos, temos o dever constante de buscar alternativas para que esta ação continuada ocorra satisfatoriamente. O que não podemos é perder a esperança, deixar de acreditar na possibilidade de concretizarmos o que nos é legitimado, enquanto educadores e educandos, qual seja o ensinar e o aprender. Ensinar e aprender, aparentemente tão simples, porém tão complexa a efetivação desta inteireza, que é o papel central da educação. Ensinar nos remete à construção de conhecimento. Sabe-se que o ensino só vai ter sentido quando este for construído e isto vai acontecer quando houver comprometimento por parte do educador que precisa problematizar, questionar, provocar, confrontar, e o educando precisa desejar construir o que “eu”, enquanto educador(a) desejo. E para ele desejar é necessário que as coisas que falamos e trabalhamos em sala tenham sentido e significado. Aprender é um ato lento, é uma busca constante. Toda aprendizagem tem um gosto, um sabor e um saber. E nem sempre o gosto e o sabor são deliciosos, pois o processo da aprendizagem, muitas vezes, é doloroso, porém a satisfação se concretiza quando o saber se efetiva. Precisamos estar abertos aceitar sugestões e criar propostas que possam tornar mais significativo o ato de ensinar e aprender, mesmo sabendo que há uma resistência muito forte para a mudança, sendo um grande desafio, que começa com poucos e pode ir disseminando-se, pois a mudança não ocorre por decreto, mas sim pela conscientização e necessidade de cada um.
O compromisso com o ensinar e o aprender
Temos numa mesma sala de aula alunos com interesses, culturas, classes sociais, sentimentos muito diversos. Um espaço muito heterogêneo que precisamos administrar