Ensinando as emoções
Mais do que apenas transmitir aos alunos os conteúdos básicos, a escola deve também fornecer a seus alunos uma alfabetização emocional.
A aprendizagem sobre suas emoções e como lidar com elas e uma maneira de ajudar a resolver os problemas do menor e não deixar com que os mesmos influenciem na sua aprendizagem, bem como prevenir diversos problemas sociais.
Os alunos que estudam a ciência do Eu aprendem que a questão não é evitar inteiramente o conflito, mas resolver a discordância e ressentimento sem que se torne agressão.
Ademais, as aptidões precisam ser adquiridas, em geral, no momento em que as pessoas estão menos capazes de receber nova informação e aprender novos hábitos de resposta.
Entre os tópicos ensinados está à autoconsciência (reconhecer sentimentos e avaliar suas consequências), a ênfase no controle das emoções (compreender o que está por trás de um sentimento e aprender como lidar com ansiedade, ira e tristeza), bem como a assumir a responsabilidade por decisões e atos e cumprir compromissos.
Um ponto importante para um bom relacionamento é a empatia, ou seja, a compreensão dos sentimentos dos outros e a adoção da perspectiva deles, sendo sempre um bom ouvinte e um bom questionador.
Não se dão notas na ciência do Eu, a própria vida é a prova final.
Uma nova estratégia da educação emocional não é criar uma nova classe, mas fundir lições sobre sentimentos e relacionamentos com as outras matérias.
A chave para o êxito do programa de solução dos conflitos é estendê-lo para além da sala de aula, até o pátio e a lanchonete, tomando os mediadores seus pontos de vista de uma forma imparcial (sentar-se com os envolvidos e fazer ouvir um ao outro sem interrupções nem insultos).
A criança deve entender que é legal ter todos os sentimentos, mas algumas reações são corretas e outras não (exercício de sinal de trânsito).
A alfabetização emocional influencia no lugar de famílias que falham na socialização das crianças, os