Ensaios Mecânicos Destrutivos
Dureza: A dureza mede a resistência à penetração, ou ao risco. O aumento das forças coesivas intermacromoleculares resulta em acréscimo na dureza do material. Os PU's que possuem alto teor de segmentos rígidos segregados são mais duros. O aumento do número de ligações cruzadas em PU's macios resulta em maior dureza, desde que não ocorra inibição na formação dos domínios de segmentos rígidos segregados. O uso de plastificantes resulta em redução da dureza, pois diminui as interações intermacromoleculares. A dureza de materiais sólidos é medida em escalas arbitrárias descritas nos métodos ASTM D 785 e ASTM D 2240. Para a caracterização da dureza dos PU's sólidos é normalmente utilizado o teste de dureza Shore (Figura 1). Neste teste, um durômetro mede a resistência, tomada como a medida da dureza, à penetração de um pino pressionado contra o elastômero pela ação de uma mola sob carga padronizada. Um ponteiro move-se através de uma escala para mostrar a resistência à penetração, e as escalas nos durômetros Shore variam de 0 a 100. As escalas, normalmente utilizadas para os PU's sólidos, são a escala Shore A para os materiais macios e a Shore D para os duros. Estas escalas se sobrepõem nos valores mais altos da A e mais baixos da D. Em calçados é também utilizada a escala Acher C.
Figura 1 – Testes de dureza Shore para PU’s sólidos
Existem outros sistemas de medição de dureza como: Escala Rockwell, Brinell, Vickers, etc.
Para a realização dos ensaios de dureza geralmente são utilizados penetradores cônicos de diamante com 120º ou esferas de metal duro.
Estricção:
Estricção é a redução percentual da área da secção transversal .
Após a ruptura do corpo de prova, a estricção é calculada da seguinte maneira:
= S0 – Sf x 100 S0
onde S0 e Sf são, respectivamente , a área inicial e a área final da secção transversal da parte útil do corpo de prova.
No corpo de prova a secção