Explosão de Pó
Em janeiro de 1992, a explosão da célula C-2 do silo vertical de Porto do Paranaguá, Curitiba (PR) causou o falecimento de dois trabalhadores além de cinco ficarem feridos. A provável causa apontada para a explosão teria sido a combustão da poeira de cevada armazenada no local, durante uma operação de limpeza que acontecia no décimo andar do silo (que tinha 13 andares e 55 metros de altura).
Em junho de 1993, a explosão de um túnel de expedição de grãos da Cooperativa Agrícola Vale do Piqueri (Coopervale), em Assis Chateaubriand (PR), foi tão forte que deslocou o túnel seis metros acima do subsolo, lançando-o o mais de um metro no ar, formando uma cratera de mais de 40 metros de diâmetro. Quatro homens, que trabalhavam no escritório da balança do setor de expedição, morreram e seis ficaram feridos. Segundo moradores da cidade, o estrondo foi ouvido a quilômetros de distância e estilhaços de metal foram lançados a mais de mil metros. Os silos ficaram praticamente destruídos e os elevadores foram todos desmontados. Uma causa aventada foi a poeira em suspensão do milho transportado pelo túnel, que, em contato com uma faísca, teria provocado uma explosão em cadeia.
Em dezembro de 2003, um incêndio destruiu três secadores de soja, com 40 toneladas cada, de Bunge Alimentos em Rio Grande (RS).