Ensaio

Ensaio sobre o livro: A escola e a Republica CARVALHO, Marta M. C. de.
Capítulos – A dívida republicana, A escola modelar, O freio do progresso.
Na introdução do livro a autora nos conta qual era o cenário da educação no Brasil. Ela cita os milhões de analfabetos que se espalhavam pelo país e eram considerados como o entrave para o progresso. Marta foca o trabalho nos anos 20 onde analisa o projeto de Caetano de Campos e nos leva a pensar sobre a eficácia dos métodos estrangeiros utilizados nesse período.
Ao longo do livro, precisamente no capitulo I a autora nos fala que após a instituição da Republica começou a se pensar que a educação era a melhor forma de moldar o povo, que antes era escravo. Pensava-se nesse período que o povo deveria ser ensinado a se comportar, se vestir, se comportar na cidade e mais ainda, mostrar que era necessário e essencial para a vida na cidade o trabalho. Afinal, antes o trabalho era obrigatório pelo fato de serem escravos, após a abolição era preciso ensinar aos recém-libertos o valor do trabalho.
Nessa época o numero de imigrantes era grande porque a imagem que se tinha dos negros mesmo após a libertação era de pessoas que não gostavam do trabalho. Porem como se fosse um castigo, “o tiro saiu pela culatra”, os até então capacitados para o trabalho, imigrantes, começaram a se comportar de forma diferente ao que se esperava. Começaram as greves e manifestações. Chegou-se a conclusão que era necessário educar as pessoas, ensina-las a se comportar como cidadão não bastava, era preciso letra-las.
Caetano de Campos inicia seus projetos para o novo modelo escolar, trazendo métodos estrangeiros para a escola. Ele trouxe para a nova escola o chamado método intuitivo: o professor deve desenvolver os alunos com as capacidades que ele possui. Caetano de Campos dizia que o Progresso só seria possível com o um povoo que soubesse pensar. Para que se iniciasse o novo método de ensino foi preciso importar o material e contar com o apoio de