Saúde: direito ou mercadoria? Há muitos anos uma luta pela conquista plena de direitos vem acontecendo em todo o mundo. O direito de cidadania abrange os direitos civis, políticos e sociais. Tais direitos devem proporcionar as mínimas condições básicas de sobrevivência. Os primeiros direitos conquistados pela população foram os direitos civis, em que as pessoas puderam usufruir da liberdade individual e se desvencilhar do domínio opressivo do Estado. Após tal conquista, o próximo passo foi lutar pelos direitos políticos para que houvesse a igualdade de direitos e para que o povo pudesse adquirir o direito de voto, participando assim de maneira ativa na política. Por fim os últimos direitos conquistados foram os direitos sociais, que se trata de direito á saúde, aposentaria (que não é para todos), emprego, moradia, educação, ou seja, direitos básicos. Apesar destas conquistas de cidadania, sabe-se que não são todos os países que usufruem de todas essas mínimas condições de vida, são muitos os lugares que possuem uma precariedade em todos os setores sociais. Destacando o setor da saúde, que é bastante diversificado entre cada país. As políticas de saúde podem ser divididas em três principais tipos: Universal, Seletiva e Residual. No sistema Universal, todos os serviços são oferecidos gratuitamente a todos os cidadãos sem restrição. A prestação de serviços advém do Estado, mas pode vir também do sistema privado. O financiamento é dado pela população dos países, que devem pagar impostos ao governo para assim terem direito de desfrutar dos serviços. No sistema de política Seletiva, os serviços são voltados a grupos específicos, ou seja, dependem da quantidade de contribuição financeira de cada trabalhador ou o estado seleciona grupos. No sistema Residual, há necessidades de pagamento pelos serviços, através de planos e seguros de saúde. Só existe sistema público para pessoas desfavorecidas que comprovem