Ensaio sobre alberti

O primeiro módulo de História e Teorias da Arquitetura (FAUUSP) foi essencial para dar base à formação plena de um arquiteto. Conhecer e entender suas diversas definições históricas, saber a origem de seu nome e de sua história é de fundamental importância para a construção de um pensamento crítico e reflexivo. E assim foi possível, nas aulas posteriores, não só entender os assuntos propostos pelos professores, como também interpretá-los de maneira coerente, muitas vezes resultando em questionamentos.

Nesse primeiro ensaio tratarei de expor a reflexão que me foi imposta na aula de “História, Teoria e Crítica da Arquitetura” e uma ligação complexa que dela surgiu entre a relação teoria-prática de Alberti, o significado de Regio para ele e o resultado da união desses elementos vistos em seus projetos.

Alberti soube estabelecer a perfeita ligação da teoria à prática. Na tradução livre das palavras de Alberti, “o arquiteto é aquele que, com um método seguro e perfeito, saiba não apenas projetar em teoria, mas também realizar na prática todas as obras que, mediante a deslocação dos pesos e a reunião e conjunção dos corpos, se adaptam da forma mais bela às mais importantes necessidades do homem”. Com isso ele quis dizer que a teoria constrói o saber universal e, em trabalho conjunto, a prática a verifica e a corrige.

Um outro estudo do tratado de Alberti é uo grupo de conceitos intitulado “lineamenti” que está descrito no Livro 1 de “De Re Aedificatoria” como as partes componentes da arquitetura material: area, partitio, paries, apertio, tectum, regio. As cinco primeiras divisões são de fácil tradução, porém, ao se falar de regio, não se pode simplesmente traduzi-la literalmente sem aprofundar o estudo sobre o seu significado. Regio não só significa região, local, ambiente. O que Alberti quer dizer com essa parte da divisão do projeto arquitetônico é que cada lugar demanda uma concepção e entendimento de sua história e suas particularidades para que a obra