Ensaio Metodologia
Uma abordagem no contexto da UFVJM
Leibnitz que não me julgue, Newton que me perdoe, mas os infinitésimos não estão para leigos. Todo professor experiente, seja ele do ensino médio ou superior sabe sugerir remédios para resolver questões em que o aprendizado vai mal. Só que as sugestões não coincidem, quando não se contradizem à beça. Isso já mostra o quanto é grande o problema, já que se apresenta em várias áreas e a cada um de um modo distinto, e que está mal diagnosticada. Uns poucos dizem que o aluno de hoje não é tão interessado quanto o de antigamente, e vários dizem que culpar o aluno é absurdo. Será o jeito de dar aulas? A configuração da sala? Culpa da memória recente ou do “dom divino” para o aprendizado?1 Alguns cursos de graduação da Universidade Federal dos vales do Jequitinhonha e Mucuri, inclusive o de farmácia, apresentam altos índices de reprovação em disciplinas que envolvem aplicação de matemática básica de forma mais desenvolvida, como é o caso da química geral e do cálculo diferencial e integral I no 1° período, física I, físico química, química analítica e bioestatística no 2° período. Isso evidencia falhas no ensino de base, e estas, possivelmente tendem a se transformar numa bola de neve durante a jornada acadêmica, que culminará com a formação de profissionais despreparados e inaptos a trabalhar em diversas áreas que em outra situação, estariam em sua alçada. Para promover maior interesse dos alunos que estão cursando cálculo I, já existem diversas pesquisas que ensinam a fórmula para questões relativamente simples como a memorização de uma fórmula e outras nem tanto, como por exemplo, como medir as distâncias entre os significados de uma palavra2, ou fazer um aferidor de razão áurea3. Utilizando ferramentas numéricas, é possível obter bons resultados em todas as áreas do conhecimentos. Algumas das edições dos periódicos do PNBE trazem