Domínios da História: ensaios de teoria e metodologia.
O texto começada abordando que é inadequado usar a expressão “ história das mulheres” pois a história tem como referencia “os homens, nunca o Homem”, parafraseando Lucien Febvre, porém por conta das diferenças essa diferença é feita. O fato de poucas mulheres produzirem material sobre a problemática dificulta bastante, o que temos são homens falando de mulheres. A Escola dos Annales, tenta se separar das idealidades abstratas, voltando para a história de seres vivos, seu cotidiano; a partir da década de 1960, correntes revisionistas marxistas escrevem sobre as massas populares sem um nível significativo de organização e também as mulheres ao povo, o avanço dos estudos em história das mentalidades e cultural a abordagem feminina aumenta, e a interdisciplinaridade mostra a importância de estudar sobre as mulheres. A onda do movimento feminista também contribui para o surgimento da história da mulher. A questão do gênero é um termo usado desde a década de 1970, foi usado para explanar a diferença sexual, utilizado pelas feministas americanas, a maneira de como elas se incluiriam na história dependeria de como o gênero se desenvolveria como uma categoria de análise, outro estudo sobre gênero é sobre a oposição do masculino e feminino, que por tempos alimentou as demandas feministas; outros argumentam que o gênero é só um conceito associado ao estudo da mulher. Temos algumas contribuições historiográficas relativas a temática de história da mulher, as pesquisas sobre as lutas das mulheres configuram-se duas vertentes, movimentos que visam conquistas de direitos e cidadanias e as manifestações informais que se expressam a atuação feminina. Eleni Varikas, assinala que as biografias foram para provar a capacidade feminina, identifica