Ensaio de Tração
O ensaio de tração consiste em submeter um corpo de prova de geometria definida a um esforço crescente na direção axial do corpo de prova, levando-o a se romper. Os esforços utilizados para realização do ensaio são medidos na própria máquina.
O ensaio de tração é feito em corpos de prova de dimensões padronizadas por normas nacionais e internacionais.
Para a escolha da dimensão padronizada do corpo de prova também deve ser levada em consideração a capacidade da máquina de tração, disponível para a realização do ensaio.
Corpo de prova
O corpo de prova é constituído de cabeças e parte útil, unidas por concordância.
As cabeças são as partes extremas, utilizadas para fixar o corpo de prova à máquina. A parte útil é a secção reduzida do corpo de prova onde acontece a ruptura; esta é a região onde serão feitas as diversas determinações.
Quando não é possível retirar o corpo de prova do material a ser ensaiado, realiza-se o ensaio em toda a secção do material, como acontece com os tubos de pequeno diâmetro. Neste caso, a fixação do tubo à máquina é feita por meio de garras colocadas de cada lado do tubo e de um mandril na parte interna.
Curva tensão/deformação
No ensaio de tração, o registro da curva tensão/ deformação é feito através de medições simultâneas da força F aplicada e da variação do comprimento sofrido pelo corpo de prova durante a realização do ensaio.
A tensão cr, que é expressa em megapascal (Mpa), Newton por milímetro quadrado (N/mm2) ou em quilograma por milímetro quadrado (Kg/mm2), é calculada dividindo a força F ou carga aplicada, pela área da secção inicial da parte útil do corpo de prova, S0.
Deformação ou alongamento é a variação de comprimento entre dois pontos do corpo de prova. A deformação e, normalmente expressa em porcentagem, é determinada dividindo a variação de comprimento inicial e final medido entre dois pontos A€, pelo próprio comprimento inicial L0.
Dividindo o valor F por