Ensaio ANTP Mobilidade Urbana
Martha Verônica Bitner Trevisan – Turma 11
Atualmente, o maior impasse das cidades é a falta de espaço para novas estruturas de transporte. Estas cresceram sem um planejamento voltado à mobilidade urbana, fato este, que verificamos com a grande população em periferias e regiões centrais concentrando a maior parte de empregos, o que força os grandes deslocamentos dentro das cidades e em horários determinados, o que resulta em congestionamentos diários e diminuição da qualidade de vida daqueles que precisam estar nesta situação. Este cenário é hoje a consequência do crescimento desordenado, pois pouquíssimas cidades aliaram o planejamento de transportes ao planejamento urbano, e mesmo assim, para quem o fez, decorrendo algum tempo, é necessário reformulações. A grande maioria das cidades, encontram-se já estruturadas, e para que possa mudar a infraestrutura de suas vias, que hoje é ocupada por automóveis particulares em sua maioria, para adequá-las ao transporte coletivo urbano, exige muitas vezes grandes desapropriações, o que encarece demais os projetos. Assim, se torna muitas vezes inviável a execução dos projetos de adequação, criando-se soluções provisórias. A solução mais adotada pelas cidades são os corredores e as faixas exclusivas de ônibus, o que momentaneamente aumenta a velocidade comercial, porém, ainda não resolve o problema de mobilidade, pois não foram somente os veículos que aumentaram, mas a população que utiliza o transporte publico também, sem contar que a distância a ser percorrida está cada vez maior. Estes fatos, nos mostram que o ônibus, como única opção de transporte público está se tornando cada vez mais ineficiente, pois não suporta mais a demanda, sendo necessário um veículo com maior capacidade, no caso, metrôs e trens urbanos, ou até mesmo o VLT. Estas soluções a princípio são mais caras, porém, se forem considerados os custos com acidentes, saúde, degradação ambiental, acabam