Enquanto isso no Brasil
Neste artigo, Loschp propõe uma reflexão ao sistema de educação aplicado no Brasil. A partir de uma pesquisa, o autor salienta aos valores que estão sendo transmitidos aos alunos pelas escolas brasileiras. Sabe-se que é difícil admitir que nossos pequenos atos marginais projetam comportamentos corruptos. Entretanto, segundo Loschp, é isto que prova o estudo realizado entre professores, acadêmicos e estudantes. Diante deste, pressuposto, um aspecto que se sobrepõe é a necessidade da educação para a formação de um sujeito ético, que acima de tudo, não seja omisso e passivo diante da prática da iniqüidade. Sendo assim, torna-se necessário a preocupação em relação á formação ética dos mesmos. De acordo com o autor, os estudantes de hoje são aqueles que tomarão as decisões no futuro, e, por este motivo, é importante examinar as suas atitudes desonestas no ambiente acadêmico. Pois, há de se considerar que, por este fato, os atos praticados hoje pelos estudantes poderão influenciar o futuro profissional de cada um. A partir desta perspectiva, é possível afirmar que a cola na escola é a prática de furtar idéias e respostas alheias nas situações de avaliação. E o que torna esse problema um fenômeno recorrente é o fato, de que a cola é a sombra da própria escola. Frente a tal realidade, o autor depõe uma critica ás instituições de Ensino, argumentando que as mesmas são responsáveis pela institucionalização da cola, e conseqüentemente da desonestidade. Os alunos não se entusiasmam pelo aprendizado e sim pelo diploma. Portanto, pode-se dizer que o controle deficiente da cola revela-se um procedimento eficiente de promovê-la. Ou seja, promove-se a desonestidade, e ao mesmo tempo, a dependência intelectual.