ENGENHO MASSANGANA

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ENGENHO MASSANGANA
É um conjunto arquitetônico rural do século XIX, tombado em nível estadual como Parque Nacional da Abolição. Composto pela casa-grande e pela Capela de São Mateus em uma área de dez hectares, o Engenho Massangana está localizado no Cabo de Santo Agostinho, no estado de Pernambuco. O nome do engenho, de origem africana, vem do rio Massangana que, na época dou auge do açúcar, servia para o escoamento do que era produzido nele, e nos engenhos da região, até o porto do Recife. Os senhores do Engenho Massangana eram Joaquim Aurélio Pereira de Carvalho e Ana Rosa Falcão de Carvalho.
Joaquim Nabuco foi batizado no Cabo, tendo como padrinhos os senhores do Engenho Massangana, Joaquim Aurélio Pereira de Carvalho e dona Ana Rosa Falcão de Carvalho. Esta madrinha teria uma grande influência na sua formação, pois ainda criança ficou sob seus cuidados quando os pais viajaram para a Corte. Em Massangana ele passou a infância, até a morte da madrinha, tendo contato direto com a escravidão, compreendendo a sua crueldade e o mal que fazia ao País. Com a morte de dona Ana Rosa transferiu-se para a residência dos pais, no Rio de Janeiro.
A propriedade foi herdada por um sobrinho de dona Ana Rosa, Paulino Pires Falcão, e durante a primeira metade do século XX, o engenho tornou-se propriedade da Fábrica Santo Inácio, deixando a produção de açúcar para se tornar um fornecedor de cana-de-açúcar. Em 1972, o engenho composto pela casa-grande, a Capela de São Mateus e alguns pequenos edifícios juntou-se ao Instituto de Colonização e Reforma Agrária, INCRA, que o restaurou e abriu o Museu Massangana.
Depois de muitas reformas e usos diferentes, no século XXI, o Engenho Massangana passou a representar um espaço simbólico.
O engenho tem uma moenda imensa na parte externa. Essa moenda era usada para fazer a cana-de-açúcar se transformar em caldo que ia virar o açúcar. O açúcar era algo tão valioso que nem a família dona do engenho consumia a iguaria! Nada era adoçado na

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