Engenho de açucar
O engenho central formava-se pela associação de várias pessoas pessoas físicas em forma de cooperativa, mas com caráter semi-oficial, pois era obrigada a processar a cana de terceiros. [carece de fontes]
Já uma usina processa a cana-de-açúcar de apenas um plantador, que poderá aceitar ou não processar a cana-de-açúcar de terceiros.
Os modelos de engenho central e usina passaram a ser utilizados no final do século XIX quando houve necessidade de desativar os antigos engenhos das fazendas e produzir açúcar em uma planta industrial moderna com economia de escala e controle de qualidade rigoroso.
Um engenho de cana-de-açúcar em Pernambuco colonial, pelo pintor neerlandês Frans Post (século XVII).
Índice [esconder]
1 História
1.1 Ilha da Madeira
1.2 Brasil
2 Etapas
2.1 Moagem
2.2 Produção de cachaça
2.3 Produção de açúcar
2.4 Produção de rapadura
3 Referências
4 Ver também
5 Ligações externas
[editar]História
O primeiro engenho de açúcar registrado em território português pertenceu a Diogo Vaz de Teive, escudeiro do Infante D. Henrique, com contrato de construção datado de 5 de Dezembro de 1452. Localizava-se na Ilha da Madeira, no então lugar da Ribeira Brava, Capitania do Funchal. A força motriz deste engenho era a água da ribeira.[1]
Os primeiros engenhos da ilha eram todos movidos a água ou pela força de bois, sendo os cilindros construídos algumas vezes com madeira de til, nessa época muito frequente. Além dos engenhos, existiam também as alçapremas ou prensas manuais.
Não consta da documentação qual o processo de que se serviram os proprietários de engenhos e alçapremas para fabricar o açúcar, mas supõe-se que esse processo consistisse em fazer cozer as garapas em caldeiras até obter a consistência de um xarope espesso, sendo