Elabore um texto sobre a produção de açúcar no Brasil colonial. Considere algumas palavras-chave, como: engenho, exportação, escravos.
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Portugueses já haviam iniciado o processo de plantio e transformação da cana-de-açúcar na ilha da Madeira, nas Canárias e em Málaga quando Colombo, na segunda viagem à América, levou mudas da planta para Hispaniola. Chamava-se engenho de açúcar, ou simplesmente engenho, a indústria de transformação da cana em açúcar que se desenvolveu na América colonial. Compreendia algumas edificações, aparelhos e máquinas que, em etapas sucessivas, espremiam a cana, engrossavam e solidificavam o caldo, secavam e purificavam o açúcar, para depois acondicioná-lo em caixas e comercializá-lo. Do engenho tradicional fazia parte à "casa da moenda", onde a cana era espremida, a "casa da fornalha", onde ficavam os tachos de cozimento que, por evaporação, transformavam o caldo de cana em produto sólido, e a "casa de purgar", onde se completava o processo de purificação e se deixava o produto pronto para ser embalado. Os estabelecimentos ainda existentes no final do século XX, de produção reduzida a proporções domésticas, eram muito mais simples e incorporaram o uso da eletricidade. O primeiro engenho do continente americano teria funcionado por volta de 1506 na antiga ilha Hispaniola, que hoje corresponde aos territórios do Haiti e da República Dominicana. Em meados do século já funcionavam nessa ilha cerca de quarenta engenhos, de onde saíram mudas de cana para o México. O açúcar chegou a Cuba em 1512. Somente em 1516, por alvará de D. Manuel, cogitou-se da implantação de engenhos no Brasil. Foi determinado ao feitor e oficiais da Casa da Índia que procurassem uma pessoa capaz de dar princípio a uma usina de açúcar no Brasil e lhe dessem todo o necessário a sua instalação. Em 1521 um engenho pioneiro de Pernambuco exportou pequena quantidade de açúcar para Portugal. Em 1532, Martim Afonso de Sousa fundou uma usina na vila de São Vicente. Três anos depois, Jerônimo de Albuquerque fez funcionar a usina Nossa Senhora da Ajuda, nas proximidades de Olinda. Em 1560, com a produção dos