Engenheiro
1.1.2 Polímeros
Antes mesmo da primeira guerra mundial os alemães já usavam a propriedade aditiva do grupo do etileno para a produção de elastômeros sintéticos em uma escala comercial. Por volta de 1933 o uso do grupo do composto etileno começou a se familiarizar com a adição de uma polimerização sendo esse processo, uma criação de um composto com cadeias muito longas. Embora os cientistas tivessem o conhecimento e a habilidade de fazer esse composto à polimerização do etileno produziu somente óleos e graxas[5].
Muito tempo depois, foi descoberta uma maneira de polimerizar o etileno como qualquer outro composto, tendo como resultado o polietileno. Esse teve sua primeira finalidade voltada para a construção de cabos submarinos. Foi muito usado durante a segunda guerra mundial, garantindo um melhor desempenho e durabilidade de cabos de comunicação de altas frequências[6].
Hoje em dia, a produção do polietileno serve para a fabricação de vários produtos. Um que se pode citar é a garrafa feita a partir desse material, que tem duas características fundamentais para sua aplicação no cotidiano. O fato de ser inquebrável e ter a capacidade de ser espremido e acabar voltando a sua forma original rapidamente, que fazem desse plástico um ótimo conciliador entre a praticidade e a rapidez do dia a dia[7]. A Braskem, uma das maiores petroquímicas do mundo, por exemplo, mantem e opera uma planta de Etileno Verde. Esta é a maior unidade produtora do mundo, em escala industrial, de eteno a partir de matéria-prima 100% renovável, a cana-de-açúcar. O eteno verde é transformado em plástico verde[8].
Antes da existência dos polímeros, as únicas substâncias que poderiam ser moldadas eram a argila e o vidro. Entretanto, esses dois conteúdos eram muito pesados e frágeis. Algumas substâncias como o látex e a borracha eram mais flexíveis e capazes de serem moldadas embora, com o calor ela mudasse suas propriedades e acabasse perdendo seu formato original.