Engenheiro
RESUMO: Este artigo objetiva divulgar os processos executivos para contenção de encostas em solo grampeado, mostrando um breve histórico do solo grampeado, os ensaios de tração do chumbador e moldagem de placas para ensaio de argamassa e concreto projetado, as vantagens e desvantagens, comparação financeira com outros métodos de contenção de encostas, as técnicas construtivas, os equipamentos e a equipe utilizada para a realização deste serviço e o controle executivo realizado através de boletins de execução dos chumbadores.
Palavras-chave: Solo Grampeado; Execução; Concreto Projetado.
1 – INTRODUÇÃO
Ao se deparar com uma situação de desmoronamento de talude, o profissional se questiona quanto ao tipo ideal de contenção a ser executada que garanta a estabilidade do mesmo. A tecnologia vem avançando consideravelmente no mundo atual e diversos sistemas construtivos são estudados, avaliados e lançados no mercado. Torna-se necessário então, divulgar as vantagens, desvantagens e a aplicabilidade ideal de cada um deles para que seja possível adotar medidas que viabilizem técnica e economicamente a execução do serviço.
O solo grampeado é um tipo de contenção que possui certas limitações, mas que, em muitos casos, pode perfeitamente ser aplicado, garantindo estabilidade ao talude a um valor economicamente mais viável. Torna-se, portanto, necessária à divulgação do método executivo deste tipo de contenção para esclarecimento e conhecimento ao meio técnico da construção civil.
A técnica de solo reforçado originalmente chamada de “Soil Nailing” vem sendo empregada há algumas décadas em vários países. Trata-se de estabilização de taludes, de modo temporário ou permanente, através da inserção de reforço (barras de aço envolvidas com calda de cimento) no maciço, conjugado a um revestimento em concreto projetado e tela de aço.
Ao conjunto barra de aço e calda de cimento foi associado o nome grampo e a estabilização de